terça-feira, 10 de novembro de 2009

Heartbeats










E o coração acelera, salta do peito.

O estômago contrai-se, o arrepio percorre a espinha.
O corpo imobiliza-se, a expressão do rosto congela.
Os olhos brilham, o sorriso é tímido.
O mundo pára à minha volta, os sons unificam-se.
Tudo parece tão claro, tão insignificante.
Cada toque provoca um calafrio, cada beijo unifica os corpos, cada abraço traz-me paz.
A mente é transportada para fora de mim e do mundo sensível, sentindo-me excepcionalmente unida ao transcendente.

Por ti. <3



domingo, 25 de outubro de 2009

"Myself"







"Maybe if i'm sur, i give you all of my trust


Never, i forget, i like you so much but i can't, keep it to myself

I don't want a play, baby's not a game,I just wanna stay


You've got to be the same and forever


I'll be there."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Happiness








Eterna?


Não.


Efémera?


Não.


Momentânea?

Talvez.


Duradoura?

Não sei.


Complexa?


Sim.

Simples?

Também.


Mas sei que quando nos toca, leva nos para outra dimensão, faz nos sentir extasiados. É um sentimento completamente surreal. Mas quando nos deixa, crava-nos uma estaca no peito, a dor é lacerante.

Mas é assim, a verdadeira felicidade.



Once up on a time... (2)


E continua a história da Ana. Bem, a partir daquele momento começaram as saudades pela mãe, que apesar do vínculo entre as duas n ser muito forte, era a MÃE. Começaram as visitas rápidas,de semana a semana. Por mais que soubesse que, mal a mãe entrava pela porta, que normalmente não durava mais que meia hora, teria de voltar a sair, a Ana chorava, sempre. Ok, isto por uns dias ainda se atura. Tinha de se aturar. Contudo, quando a miúda não se calava. A avó, em ver de consolar a pobre alma, dava lhe porrada porque a criança não se calava. Justo, portanto. Quando as visitas eram em casa da mãe, a Ana entrava e ia se sentar na sala porque a mãe estava a tomar banho. Secava o cabelo, arranjava se, e quando se dava pelas horas, era hora de ir para casa. Durou por volta de dois anos. Entretanto o pai casou. A mulher até parecia boa pessoa, amiga da miúda. Um dia estavam os três juntos, e a Ana comentou que não gostava de ter os pais separados (facto completamente óbvio para qualquer um). A madrasta levanta se e vai embora. O pai vai atrás dela. Moral da história: na (pequeníssima) cabeça da gaja, a miúda estava a culpa la pela separação dos pais. A Ana foi obrigada a pedir lhe desculpa. Algo com bastante lógica, portanto. A mãe arranjou um companheiro, que era como um pai para a criança, fantástico mesmo. Mal casaram, deixou de falar para ela. Começa aqui a verdadeira privação da companhia da mãe, a lavagem cerebral por parte do pai e da madrasta, que queriam tirar a criança dos avós, custasse o q custasse. Nem que para isso tivessem de dizer que a mãe dela era uma grande puta e que a minha avó nunca poderia ser uma segunda mãe para mim, mesmo tendo ela me dado um tecto para viver, comida e educação. Continuarei a relatar histórias que nem vos passa pela cabeça, mas que, depois do que leram, não é muito de admirar vindo destes 'adultos' com uma mentalidade de merda.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Grey's Anatomy Season 6 - Episode 1&2


Não tem legendas, mas para quem está ansioso para ver dá muito bem ;)




http://missedashow.net/media/5525/Greys_Anatomy_Season_6_Episode_1__2/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009



Dedicado a TI.

sábado, 19 de setembro de 2009

Decisions


Se formos a ver bem, todo o decorrer da nossa vida está dependente das nossas decisões. Exacto, depende unicamente da nossa cabecinha, do nosso juízo mental, da nossa responsabilidade e maturidade. É exactamente aí que está o problema. Grande maioria das vezes julgamo nos capazes de tomar conta de nós próprios, seguros que a nossa escolha é a certa. Sim, por vezes acertamos claro, não somos assim tão incapazes bolas. Mas e quando estamos atulhados numa situação de merda, quando a cabeça, por mais que pense, não sai da cepa torta e ficamos furiosos porque ela nem sequer é capaz de nos ajudar nestes momentos? Parece que quanto mais queremos algo menos certezas temos. Claro, o nosso cérebro torna se em papa Cerelac e entope nos as ideias com uma pinta do carago. Do outro lado está algo/alguém a precisar de nós, da nossa resposta. E nós o que temos? Nada! E para ajudar à festa pensamos em coisas que não nos são merecidas, que nos corroem por dentro, sem qualquer lógica.
A mente humana é f*dida.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Queriam vocês uma amiga assim :P


Não resisti. Tenho de partilhar com vocês. Amei amiga, obrigada, do fundo do coração :)
Adoro te*

http://feelingsandemotions123.blogspot.com/2009/09/esta-e-para-ti-amiga.html

Grey's Anatomy Season 6

24 de Setembro de 2009. Data do lançamento da tão esperada 6ª temporada da série Anatomia de Grey, nos EUA. Confesso que estou ansiosa por ela. A 5ª temporada deixou nos colados ao ecrã, de olhos esbugalhados ao ver a Izzie ter uma falha cardíaca, ao sabermos que o George se alistara no Exército e mais tarde era dado como o 'Jon Doe' que o SGH recebera, completamente desfigurado, preso à vida por um fio. Fica aqui uma espreitadela aos primeiros 5 minutos do 1º episódio ("Good Mourning") desta nova temporada. Preparem se para aqueles arrepiozinhos na espinha e a lágrima no canto do olho :)





Porque vale a pena sorrir :)


Exacto. Vale a pena sorrir quando entramos no blog da nossa melhor amiga e econtramos lá um 'tributo' para nós próprios. Para além de nos reconfortar a alma, de sabermos que somos amados por alguém, mesmo quando pensamos que o mundo nos desabou em cima e que somos pessoas despresíveis, lembra nos da sorte que temos em ter alguém como ela ao nosso lado, que nos aceita tal como somos, que nos atura as birras, as tripes, as telhas, os amuos, os choros, as parvoíces. Que está ali quando nos é preciso dizer 'Não faças isso', ou 'Vai em frente', ou simplesmente... 'Cala-te! Só dizes merda!' Só TU!
Adoro te best*

E com um cheirinho ao Verão que passou, em nome das nossas mini férias, de tudo o que lá passámos, a NOSSA música :)


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Porquê?


"Chamam me cabra, filha da puta, monte de merda, dizem que sou possuída pelo Diabo, que não tenho remédio, que vou acabar por morrer sozinha, que um namorado meu será sempre mal empregado para mim, uma vez que, mesmo que não saibam, a razão das nossas discussões serei sempre eu. Partem me colheres de pau nas costas, levo porrada dos dois ao mesmo tempo ao ponto de me urinar toda. Choro. Defendo me. E perguntam me...

Porque é que és assim?
"

Desculpem me estas palavras, mas a realidade é assim mesmo.

"El coleccionista de sonidos"


Aqui fica uma sugestão de leitura. Pessoalmente, o melhor livro que li até hoje. Grande história, muito boa narrativa. É puxadito, mas vale a pena ;)

Once up on a time...


1989. Um dia como tantos outros. Nasce uma bebé, saudável segundo os médicos. Os pais rondavam os 20 anos. Convinhamos, não é propriamente uma idade para se começar uma família. Ainda existe muito para ser viver, para além do facto de serem pós adolescentes. A maturidade é matreira, precoce. Dias depois, a criança acaba por parar em casa da avó paterna. A mãe tinha as suas saídas diárias com as amigas, o pai trabalhava. Os únicos momentos em que estava com ele eram por volta das 7h da manhã, quando ia ao quarto do pai acordá-lo antes de ele ir trabalhar, pois no dia anterior já ela estava a dormir quando ele chegara. É claro que raramente era bem-vinda. Quatro anos depois, deu-se aquele fenómeno que cada vez mais ocorre nos dias de hoje. Um cliché, por assim dizer. Divórcio. A criança fica entregue aos cuidados da mãe, o pai tem de contribuir com a pensão mensal de alimentos, bla bla bla. Concluindo, a miúda acaba por ficar definitivamente em casa dos avós. A mãe é pobre demais para se manter a ela própria, quanto mais uma criança. O pai arranja uma namorada pouco depois, imaginem o espanto da moça. Começa aqui (apesar de já ter começado) a longa, exaustiva, confusa, alegre, pesarosa caminhada da... Chamemos lhe Ana.